CIG promove campanha das Nações Unidas contra o tráfico de seres humanos

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta as Estatísticas/Relatório Anual 2011 elaboradas a partir da informação obtida junto da população atendida e apoiada na sua rede nacional: 15 Gabinetes de Apoio à Vítima; duas Casas de Abrigo para Mulheres e Crianças Vítimas de Violência; Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e de Discriminação Racial ou Étnica; e 116 006 - Linha de Apoio à Vítima.

Analisando os dados obtidos conclui-se que, no geral, verificou-se um aumento do número de crimes entre 2010 e 2011 (mais 8,8 por cento).

A resposta da APAV tem vindo a ganhar expressão não só na área do apoio à vítima de crime, como também na prevenção do crime, anterior à vitimação.

Essa resposta tem-se traduzido na qualificação dos profissionais que prestam apoio às vítimas de crime, e na sensibilização do público em geral para essas temáticas.

Verificou-se que são cada vez mais as escolas a requerer acções de Sensibilização nas áreas de Violência no Namoro ou Bullying, para nomear apenas algumas das temáticas.

Ao todo, a APAV realizou cerca de 421 acções de sensibilização em 2011 sobre os temas da violência no namoro, violência doméstica e violência nas escolas, que envolveram 19.624 participantes.

Na área do apoio às vítimas de crime, seus familiares e amigos, que constitui a principal missão da APAV, verificaram-se 18.470 crimes ocorridos no território nacional em 2011, sendo que 15.724 crimes ocorreram na área da violência doméstica.

Em termos da distribuição geográfica das vítimas que recorreram aos serviços da APAV em 2011, as zonas mais populacionais estão em evidência. Lisboa surge em primeiro lugar com cerca de 15%, seguindo-se Faro com 7,4%, a Região Autónoma dos Açores (4,8%) e a cidade do Porto (4,5%).

Noventa por cento das vítimas de crime tem nacionalidade portuguesa e no que diz respeito à relação da vítima com o autor do crime são as relações de conjugalidade que sobressaem face às restantes, perfazendo um total de 54% (relações actuais e anteriores). Seguem-se os filhos (10,9%) e os pais (7,6%).

A APAV vem divulgar os dados estatísticos resultantes da sua actividade e missão social de apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais, e contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima.

 

Documentos:
Estatísticas APAV | Relatório Anual 2011
Súmula | Estatísticas APAV | 2011

Estatísticas APAV | Violência Doméstica | 2011